sexta-feira, 22 de julho de 2011

Adeus Ano Velho, Feliz Ano Novo!

Começo a minha despedida pelo começo.

É na verdade a constatação de que o velho, o usual, o banal, o trivial, o insignificante, não acompanham a evolução da alma. Por vezes imaginei que seria "eu mesma" até o fim, porém, sofremos real metamorfose! Cheguei a conclusão que somos sim produto do meio!

A diferença entre um e outro é saber qual é o meio ideal para o crescimento, para a transformação e, infelizmente, a escolha do meio pode ser brutal, pois o meio é feito de pessoas. Ao longo desse ano de descanso conheci tantas pessoas, me envolvi em tantas situações, observei outras tantas coisas.

Divido com vocês algumas constatações:

1. Amizade é uma troca de interesses mútuos (essa frase é minha);

2. A amizade verdadeira é aquela, a qual, te exprime segurança e confiança desde o primeiro contato;

3. Existem pessoas-vampiros, sim, existem pessoas que conseguem sugar todas as suas energias;

4. Inteligência é uma das características mais invejada;

5. Inveja é uma das características mais comum;

6. As pessoas se apaixonam pela sua imagem;

7. Todo mundo é filósofo, psicólogo e/ou psiquiatra;

8. Em momentos de fraqueza não vai faltar um medíocre para terminar de te afundar;

9. TRUST NO ONE;

10. O silêncio e auto-controle são a solução para quase tudo.

Eu poderia listar acho que mais de 100 itens que percebi durante este tempo, mas fica aí um pensamento para depois, quem sabe... Me despeço então, dessa fase de laboratório, de pesquisa do "eu" e do "outro", de vivências, algumas até fantasiosas, para encarar a nova vida.

Escolhi o meu meio. Tracei meus objetivos. Idealizei as minhas metas.

Termino aqui a minha despedida. Adeus antigo eu, te libero, te deixo ir. Que ao cair da noite eu já tenha comigo meu novo "eu", que vivamos em harmonia, antes de conhecer o meu futuro "eu".



quinta-feira, 21 de julho de 2011

Catarse.

catarse.

c. a. t. a. r. s. e


c a t a r s e


CATARSE


C.A. T. A. R. S. E


C A T A R S E


CATARSE


catarse


CATARSE CATARSE CATARSE CATARSE CATARSE CATARSE CATARSE


CATARSE CATARSE CATARSE CATARSE CATARSE CATARSE CATARSE



ENFIM, CATARSE!!!!!!!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Outch!

No barulho do silêncio...
É quando você aparece pra mim.
Me sufoca a sua presença tão dentro de mim.

Seu riso é fantasia barulhenta...
Na madrugada sem fim.
Suspiro dolorido,
É o que me resta enfim.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Silent tears.

Shhhhhhhhhhh!!! Go quiet, tears!

Go with the flow of the river, so no one can hear you hit the ground.

For whom you fall down for, is not worthy the sound.

Go tears! Go silent now! Shhhhhhhhhh! Make no sound.

For whom was supposed to know, don't even care now.

Tears! I warned you! Why did you make that sound?

For whom was to dry you, is no longer around!

domingo, 17 de julho de 2011

El dolor.

Dizem que a dor profunda é anestésica.
Dizem os que não sentem a dor!!!
Pois, não existe dor maior do que a do coração,
para esta dor, nem a dor em si é indolor.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Quem é você?

Eu e você...


Não sabemos mais o que é viver.

Só sofrer... de amor... solidão...

Mas às vezes é o fim,

O fim que vai nos dizer,

Se o meu era o seu.


Enquanto isso, vivemos assim distantes, sem saber, eu e você.

Nada mais restou.

Só lembranças de um tempo que acabou.


Hoje, quem é você?



** era pra ser uma música.. mas não sei nem quais eram os acordes... antiga, porém presente. **

The Observer.

Outro dia eu falei que "observar é uma arte". Hoje eu tenho certeza. Eu adoro observar. Hoje em um exercício num workshop eu "vi as minhas mãos".

Estávamos em um grande círculo, ao fundo música (Björk) e a proposta era mexer as mãos e o antebraço ao som da música. Eu não sei se foi a música ou se foi o fato de pela primeira vez eu conseguir desfocar o grupo do meu campo de visão e focar só nas minhas mãos... Não sei!! Sei que eu vi as minhas mãos e elas não pareciam minhas, pareciam de outra pessoa e eu estava ali parada assistindo, não sentia mais os movimentos ou pensava muito no que fazer a seguir.

Eu achei isso incrível! O tempo parou e eu via aquelas mãos se mexendo na minha frente! Foi uma sensação maravilhosa! (Acreditem, eu não uso drogas!!!) Então, após, nós fizemos um exercício no qual o colega tinha que te guiar pelo palco e por um jardim. De olhos fechados, você tinha que confiar no parceiro. Existe uma beleza tão preenchedora, vamos dizer assim, no que você não consegue ver e apenas sentir, que é absurda!!

Eu perdi a conta de quantas vezes eu sorri de extrema felicidade mesmo! Redescobrindo a realidade e o melhor, de olhos fechados, aquela realidade era imaginada, podia ser qualquer coisa que eu quisesse que fosse!!! A transição do escuro para o claro! Os raios de sol batendo diretamente no meu rosto com um calor gostoso! As diferentes texturas das plantas, das vidas, né? A comunicação por meio de um cano de ferro, estilo telefone sem fio (será que alguém ainda sabe o que é isso?).

Correr de olhos fechados sem ter medo de nada é uma das melhores sensações que eu já tive na vida! Parece que você está voando, sério mesmo! Os nossos sentidos gente! Os mesmos que nos enganam tanto, né? Podem nos proporcionar, ou melhor, nos trazer emoções, grandes emoções! Sentir o outro pode ser tão diferente quando você não quer "fazer um carinho em alguém", quando você quer apenas descobrir aquela pessoa, ou seja, quando você sente para você mesmo.

A conexão que é feita com você mesmo é impressionante. É sério isso gente, não riam, hahaha! E eu tenho impressão que é essa conexão que trás o equilíbrio: mental, corporal e por que não o astral também! Em questão de segundos o mundo das relações interpessoais (relacionamentos, dia-a-dia, tempo) e conexões humanas (você se torna apenas um ser qualquer) não importa mais, agora é você e o universo.

Não podia deixar de compartilhar isso com vocês, eu estou em êxtase! Estou vivendo a vida em plenitude, por mais que existam problemas e etc, parece realmente que agora eu consigo visualizar a vida como a joia principal (my precious), a atriz principal, a minha ópera pessoal e o resto é resto. E sabe do que mais? Não é apenas dizer isso, como muitas pessoas adoooooooram dar seus sábios conselhos, é viver isso. É a tal da conexão com o tal do universo!

Acho que esse sentimento deve ser finalmente a PAZ.










quinta-feira, 7 de julho de 2011

A vida.

Às vezes eu sinto que preciso desabafar, venho aqui no blog, olho para essa tela em branco e perco toda a vontade de escrever. São tantos pensamentos que inundam a minha mente que eu já penso, já analiso e já concluo sobre tudo.

Hoje eu tô chorona, tô frágil, tô precisando de colo. Sabe, não é só "estar chateada"... Como é que eu posso estar chateada comigo mesma? Estou chateada com a minha forma de pensar, de reagir, de sentir e de perceber tudo. Antes eu achava que esse era o meu diferencial, que era o que me fazia de fato única.

Porém percebo que a pressão para entender, compreender, ser e agir "em conformidade" com a maioria é maior do que a raridade do uno. Excentricidade, você poderia dizer.... but who the fuck cares??? Pelo contrário, você é o doido(a).

Sinto que estou sendo vencida. Que não tenho para onde correr. Que tenho que mudar a minha forma de pensar e enxergar o mundo para que eu consiga conviver com todos de forma harmoniosa (sem estresse, sem conflitos)... E eu? Acho que de fato não faço parte desse mundo. Deve ser muito errado ser Eu. Melodramática, você poderia dizer... sim... verdade.

Em parte, penso que a aceitação é essencial para a convivência. Por outro lado, penso que penso demais, hahahaha! É muito difícil saber o que se deve fazer e como se deve agir, é difícil saber os limites do que é certo ou o que é errado, ou quando ouvir o que os outros dizem ou quando tomar decisões próprias.

Ensaio sobre a vida:

A vida. Óh a vida. Querida e odiada.
A vida é. Acho que é isso. A vida existe.
A vida como sucessões de fatos e acontecimentos.
Não, não pode ser isso.
A vida é íntima, é pessoal.
Mas ela é dependente, desde seu início.
O que é então a vida?
Já sei! É o contrário da morte! Da inexistência!!
Mas, uma vez que se existe, existiu e não inexiste ou inexistiu.
A vida então é um fato biológico, ao qual agregamos sentimento.
A vida é. Acho que é isso. A vida existe.

obs1: sim, acabou.

obs2: não, não estou triste.

obs3: estou numb, eu acho.

obs4: eu acho que penso demais.


editado: estou ouvindo essa música agora.. só para explicar a parada do "numb"... sempre falo isso.. sempre sinto isso.. essa música explica...