Adoro o cheiro de café que fica  impregnado no meu quarto todos os dias de manhã! (pausa para pegar mais  café) --> Mal comecei a escrever e já estou parando, né? Pois é..  tô numa fase de procrastinação violenta...
Bom, o post de hoje deve ser lido com a música abaixo ao fundo. Então, pare de ler tudo agora e coloque play no vídeo.
Pois  bem, comecemos. Outro dia eu estava dirigindo e viajando (pra  variar...eu falo sozinha dirigindo... não estranhem se me virem por aí)  nos meus pensamentos... Estava pensando sobre o amor, sobre  relacionamentos. Mas por que diabos precisamos de alguém? Por que não  conseguimos ser sozinhos? Me veio à cabeça Adão e Eva, mas daí pensei  nos relacionamentos homossexuais e percebi que não se trata de  "contrários": homem x mulher. Seria então puro sentimento? Sentimos  falta de sermos amados? Ou de dar o nosso amor a alguém? Mas então  pensei em outros tipos de relação de afeto: mãe x filho, humanos x  animais. Não.. não pode ser isso... Sentimos uma falta cruel de algo que  é pior do que aquela fome que puxa a barriga para perto da coluna, não  é? Pode admitir aí... faz uma falta do c*** não ter um amor, não faz??
Bom,  depois de pensar isso eu comecei a rir sozinha. Mas como é que pode? A  gente passa anossss e anooooos em busca do tal do grande amor, quase que  suplicando por qualquer tipo de atenção, por um sinal afeição, típica  fraqueza da carência e necessidade de auto-afirmação, perdemos tanto  tempo com isso! Acaba que o dia que encontramos alguém, sentimos aquela  sensação de euforia, aquela paixão e yada yada yada, casamos e pronto.  Temos nosso grande amor e aí? E aí nada, né? Tipo, a paixão acaba, a  euforia também, o cotidiano toma conta de tudo e sobra uma grande  amizade e um amor "gostoso", vamos dizer assim. 
Mas  vejam, não estou criticando o depois e nem o durante. Critico sim o  antes, o agora. Eu tenho visto tanta gente se expondo de uma forma tão  humilhante, tão desesperada. Vejo mulheres quase que agredindo homens  fisicamente (tá.. eu sei, sou exagerada) para que eles "fiquem" com  elas, simmmmmm, a parada é ostensiva!!! hahahahahaha! Olha, não vou  tirar o meu da reta... também já fui assim, já passei por isso,  principalmente quando não estava ciente do que a carência é capaz de  fazer com o ser humano... É.... difícil é saber se portar, não é mesmo?  Mas parece que a mulherada tá com sede de homem.. hahahaha.. coisa feia!
Opa  Sally... divaga não minha filha... fala logo sobre a percepção... !  Ahhh é!! Perception... então... estava eu assistindo CSI NY quando vi um  caso muito interessante. A questão do episódio era a percepção: como  nós nos enganamos com aquilo que pensamos e damos como certo, conclusões  completamente erradas sobre a realidade e isso me fez pensar se é algo  do tipo doença da mente ou apenas a falta do uso da noção mesmo.  Exemplo: o homem do episódio achava que a mulher lá o amava, ele achava  que tudo girava em torno dele, ou seja, ele percebia a vida dele por  meio do que ele achava que ela pensava dele, deu pra entender?
A  percepção que temos de nós é sim cercada de um limite imaginário do que  pensamos que os outros pensam de nós (ou não?, como diz o Caetano).  Algumas pessoas levam isso ao extremo, a famosa paranóia. Outras tentam  viver dentro dos limites impostos por elas mesmas, ou seja, "devo seguir  meus princípios religiosos, minha educação famíliar, as regras sociais"  e por aí vai. Mas e quando a percepção é distorcida? Eu não acho que a   mente é confiável, não acho mesmo. Então, eu não sei você, mas eu me  sinto meio insegura no meio de uma sociedade na qual cada um tem uma  forma de se perceber e de perceber o outro. 
Sally  sua louca!!!! (normalmente é o que os meus amigos estão falando nessa  hora) O que que isso tem a ver com o que você começou a falar no início  do post?? Bom, eu explico. Penso eu que parte do vazio que sentimos (eu  falei PARTE!!) se deve ao fato de imaginarmos, pensarmos, concluirmos,  que existe a necessidade de fato de estarmos com alguém para sermos  completos. Existe mesmo? Ou essa é uma forma de nos percebemos felizes? A  felicidade está no outro que nos completará? Eu sou mais feliz por  saber/imaginar/concluir que o outro me ama? Essa minha carência,  necessidade de atenção, desespero emocional atraí o que eu quero pra mim  na vida ou apenas me torna miserável em um círculo vicioso sem fim??
Percepção  meu caro, minha cara... Percepção... ainda falo mais. Prestamos (me  incluo pra você não se sentir sozinho[a]) um papel deplorável... Ahhh,  chega né??! Voltemos a nós mesmos e partamos daí, do princípio de  construção do ser. Todos temos os nossos momentos, mas viver em  constante pedância (acho que inventei essa palavra... vem de ser  pedante, viu... hahahaha) é ser medíocre!!!! 
Fiz sentido hoje? Me diz aí...
 
 
 
A maldita Teoria do Achismo é uma merda e deveria ser banida do universo.
ResponderExcluirSimples assim.